Os romanos deram ao oitavo mês do ano o nome de agosto, numa homenagem ao Imperador Augusto, quando estavam acontecendo os mais importantes fatos de sua vida, destacando-se, dentre os principais, a conquista do Egito e sua elevação à dignidade de cônsul. Porque, como e quando agosto começou a ser um mês azarento é que ninguém sabe explicar. A crença não possui origem única, mas a grande quantidade de tragédias ocorridas no mês de agosto criou uma imagem negativa para a data.
Pouca gente sabe, mas a superstição não é restrita às terras brasileiras: em boa parte do mundo, o oitavo mês do ano também é sinônimo de azar. Em outros países, porém, a crença tem fundamentos claros.
Por exemplo, em Portugal as moças até hoje não casam em agosto. No passado, esta era a época em que as caravelas saíam do país, portanto, ou elas não teriam lua-de-mel ou ficariam viúvas. Os colonizadores portugueses trouxeram esta crença para o Brasil.
A verdade é que a crença popular de que agosto é o mês de desgosto não é somente um ditado popular que rima; é, também, uma superstição internacional de grande aceitação. Na Argentina, outro pais que segue a superstição não é aconselhável lavar a cabeça durante todo o mês de agosto. Quem lava a cabeça em agosto está chamando a morte.
Mas, apesar de muita gente se dizer incrédulo nos azares próprios do mês de agosto, muitos não se casam, não se mudam, não viajam e não fazem negócios em agosto. A maioria das pessoas - acreditando ou não - preferem não brincar com o mágico, com as coisas do sobrenatural.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
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