"É muita coincidência. Se eles tinham o levantamento sobre minhas viagens, certamente tinham o de outros senadores. Por que divulgaram só as minhas? Também querem desqualificar e intimidar os membros do Conselho", declarou.
No levantamento feito pelo jornal paulista constam dados sobre viagens feitas entre os meses de maio de 2007 e fevereiro de 2008 e o valor utilizado pela senadora foi de R$ 160 mil. Segundo a Folha, mais da metade dos bilhetes emitidos foram feitos em nome de membros da família Ciarlini e Rosado. Entre os beneficiados estão a filha da senadora Karla Rosado e o genro alemão Jan Nabendahl, que vieram de Frankfurt para Natal em novembro de 2007 ao custo de quase R$ 6 mil.
Além de viagens pagas para Luana Rosado e Tricia Maia entre Lisboa, Barcelona e Paris em um gasto de R$ 7.457. Diante das acusações, Rosalba disse que a Folha agiu de má fé, pois foram computadas as conexões e escalas de vôos como sendo destinos. "Quando saio de Brasília para Natal, às vezes faço escalas em outros estados e eles registraram isso como viagens diferentes", afirmou.
No entanto, mesmo declarando isso, a senadora avaliou desnecessário comentar suas viagens. "Não tenho nada para falar sobre isso", disse. Ela também não apresentou que comprovem seus argumentos.
A explicação que Rosalba deu sobre esses gastos foi de que quando chegou ao Senado, em fevereiro de 2007, haviam diversas complementações na remuneração básica do senador, entre elas uma parcela para viagens, e por isso não agiu de forma irregular. "Na época não havia, na regulamentação oficial, restrição a seu uso, nem mesmo com indicação de quem podia ou não podia receber passagens para viagens. Mas depois que o Senado baixou regulamentação restritiva ao uso dessa verba, só eu mesma e assessores diretos podemos usar recursos dessa verba. Estou observando fielmente esta nova regulamentação", garantiu.
Fonte: DN online.
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